A cefaléia tensional constitui o tipo mais freqüente de cefaléia na população; estima-se que cerca de 80% dos indivíduos estão sujeitos a ter este tipo de dor cabeça em alguma fase de sua vida.
Esta dor é ocasionada pela contração excessiva dos músculos localizados na região do pescoço, com isso ocorre uma má nutrição tecidual das estruturas cervicais e cranianas provocando a sensação dolorosa.
Normalmente este tipo de dor esta associada a pessoas propensas a alterações emocionais, ansiosas e que são submetidas rotineiramente ao estresse diário. Além disso, devem-se considerar determinadas situações que exigem com que as pessoas façam uma contração mantida dos músculos do pescoço como, por exemplo: os hábitos posturais inadequados durante o trabalho, à escola e o sono.
Os pacientes costumam se queixar de uma sensação de peso, aperto ou pressão que se estende como uma faixa podendo gerar desconforto unilateral ou por toda cabeça vindo acompanhando de movimentos restritos e dolorosos do pescoço. Muitas vezes a dor aparece no final do dia gerando dificuldade de concentração e falta de interesse na realização das atividades do dia a dia.
Esses desconfortos tensionais que geram a dor podem ser tratados pela Osteopatia de maneira bastante eficaz.
O método introduzido recentemente no Brasil e aplicado por profissionais de fisioterapia, visa diagnosticar alterações no organismo e restabelecer a função das estruturas do corpo através de técnicas manuais promovendo saúde aos pacientes.
Em pacientes com cefaléia de origem tensional as técnicas de liberação muscular e mobilização das articulações levam a uma melhora da nutrição dos tecidos envolvidos com o quadro de dor, o que elimina por conseqüência todo desconforto. Em seguida dicas posturais e orientações de comportamento diário são prescritas aos pacientes com intuito de prolongar e manter o efeito das técnicas.
Dr. Bruno Hernandes Pereira - CREFITO-3/ 81407 - F
Osteopatia e Terapia Manual / Docente do Instituto Docusse de Osteopatia
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